Em 2007, 101 mulheres morreram em decorrência de complicações na gravidez. A maioria evitável.
Hoje (29), o Comitê Estadual de Estudos da Mortalidade Materna de Pernambuco promoverá uma reunião para apresentar um diagnóstico da qualidade da assistência obstétrica que vem sendo oferecida às mulheres pernambucanas. A ação faz parte da programação do Dia Mundial da Saúde da Mulher e de Combate à Mortalidade Materna (28 de maio). O objetivo é discutir as atuais condições da assistência médica oferecida às gestantes e propor melhorias para esse quadro. A reunião acontecerá às 9h, na Sala do Conselho Estadual de Saúde.
Atualmente, muitas pernambucanas morrem devido à falta de assistência obstétrica de qualidade, à superlotação dos hospitais de referência e à falta de responsabilidade dos municípios com a paciente, mas há muitas outras causas que podem ser evitadas. De acordo com dados preliminares do Sistema de Informação da Secretaria Estadual de Saúde, em 2007 morreram 101 mulheres decorrentes de problemas durante a gravidez ou após o parto.
Para uma das coordenadoras do Comitê Estadual, Núbia Melo, é necessário que haja um debate público sobre o assunto. "O comitê entende que, se não discutir o atual e tradicional modelo de assistência obstétrica, a mortalidade materna não irá reduzir, nem será melhorada a qualidade do atendimento às grávidas", afirma.
O Comitê Estadual de Estudos da Mortalidade Materna de Pernambuco possui uma coordenação colegiada composta por representantes do movimento de mulheres, da Secretaria Estadual de Saúde e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Pernambuco (SOGOPE). Seu trabalho é de pesquisa e controle social, analisando os óbitos maternos investigados pela vigilância epidemiológica dos municípios e propondo medidas de prevenção e controle da mortalidade materna.
29 de mai. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário