Diario de Pernambuco
Parece imperceptível. Mas, pelo menos do ponto de vista epidemiológico, já é possível sentir os efeitos do aumento da distribuição gratuita de preservativos para a população. Dados do Ministério da Saúde mostram que o percentual de contaminados com o vírus HIV no país se mantém estável em 0,6% da população (cerca de 600 mil pessoas) há pelo menos três anos. Mais da metade não sabe que está contaminada. É um número considerado alarmante. Entretanto, se comparado ao da África - onde 10% da população carrega o vírus - é digno de destaque.
É evidente que a camisinha não é a única responsável por esta estabilização. O conjunto de ações que formam a política de enfrentamento da doença é apontado pelos especialistas como fundamental para este resultado. Por outro lado, nenhuma outra estratégia para conter a disseminação da Aids e das doenças sexualmente transmissíveis é tão atacada quanto a distribuição de preservativos. Seus opositores geralmente apelam para questões religiosas para basear as suas convicções. O que eles não sabem ou não lembram é que a camisinha está longe de ser um produto para ser utilizado exclusivamente em relações sexuais eventuais fora do casamento. Seu uso é também aconselhado entre pessoas com relacionamentos estáveis pelos mesmos motivos de prevenção.
Doenças como hepatite B, sífilis, HPV, entre outras, podem levar anos para se manifestar, mas o poder de transmissão é sempre gigantesco. De acordo com o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueirôa, é preciso criar campanhas que estimulem os casais a usar a camisinha mesmo em relações duradouras. A meta é aumentar ainda mais a distribuição do preservativo, que passou de 15 milhões em 2006 para 18,6 milhões em 2008 no estado.
Fonte: Diario de Pernambuco, Coluna Diario Urbano (Cleide Galdino)
Parece imperceptível. Mas, pelo menos do ponto de vista epidemiológico, já é possível sentir os efeitos do aumento da distribuição gratuita de preservativos para a população. Dados do Ministério da Saúde mostram que o percentual de contaminados com o vírus HIV no país se mantém estável em 0,6% da população (cerca de 600 mil pessoas) há pelo menos três anos. Mais da metade não sabe que está contaminada. É um número considerado alarmante. Entretanto, se comparado ao da África - onde 10% da população carrega o vírus - é digno de destaque.
É evidente que a camisinha não é a única responsável por esta estabilização. O conjunto de ações que formam a política de enfrentamento da doença é apontado pelos especialistas como fundamental para este resultado. Por outro lado, nenhuma outra estratégia para conter a disseminação da Aids e das doenças sexualmente transmissíveis é tão atacada quanto a distribuição de preservativos. Seus opositores geralmente apelam para questões religiosas para basear as suas convicções. O que eles não sabem ou não lembram é que a camisinha está longe de ser um produto para ser utilizado exclusivamente em relações sexuais eventuais fora do casamento. Seu uso é também aconselhado entre pessoas com relacionamentos estáveis pelos mesmos motivos de prevenção.
Doenças como hepatite B, sífilis, HPV, entre outras, podem levar anos para se manifestar, mas o poder de transmissão é sempre gigantesco. De acordo com o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueirôa, é preciso criar campanhas que estimulem os casais a usar a camisinha mesmo em relações duradouras. A meta é aumentar ainda mais a distribuição do preservativo, que passou de 15 milhões em 2006 para 18,6 milhões em 2008 no estado.
Fonte: Diario de Pernambuco, Coluna Diario Urbano (Cleide Galdino)
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